terça-feira, 13 de novembro de 2007

A História como PAIXÃO


Quando estou com meus alunos, meu objetivo é socializar conhecimentos historicamente adquiridos. Afinal, tais conhecimentos não são exclusividade de uns poucos privilegiados. Eles também pertencem àquela parcela da sociedade, que é majoritária, mas tem tudo pouquinho, inclusive oportunidades. Então, diante deles, tento superar determinadas posturas educativas que corroboram com uma formação humana limitada. Quero interferir intencionalmente em relações educacionais alienadas e alienadoras.

Quero construir uma prática pedagógica auto-consciente, articulada com projetos educacionais socialmente críticos, democráticos e cidadãos, mediados pela competência técnica.

Neste ofício, de professor de História, trabalho o conhecimento, de forma que o aluno se sinta na condição de sujeito social. Minhas explicações miram na direção da compreensão do mundo.

Além disso, é preciso que o aluno tome conhecimento de seus direitos. Faço isso trabalhando valores, hábitos, atitudes e comportamentos que estimulem e possibilitem o pleno exercício da cidadania.

Na prática, isso significa proporcionar orientações básicas para que o aluno potencialize ou desenvolva: 1 - a defesa dos direitos humanos, 2 - o sentimento de igualdade entre homens e mulheres, 3 - a solidariedade, 4 - o respeito ao próximo, 5 - a integração dos deficientes, 6 - o respeito ao meio ambiente, 7 - tolerância em relação às minorias, 8 - a rejeição à toda e qualquer forma de discriminação, 9 - abertura em relação à outras culturas, 10- -participação democrática na vida política. Parece muito? É nada, é não. É o mínimo. Os próprios conteúdos nos proporcionam ricas oportunidades de interferir, fazer comparações. A palavra como instrumento, na construção da cidadania.

Nenhum comentário: