domingo, 24 de julho de 2011




Um tempo atrás eu comentei com voce que havia achado duas cartinhas,
uma minha e outra de edgard.
Me lembro como se fosse hoje, ele devia ter uns oito ou nove anos e por conseguinte eu uns 38 ou 39.
Estávamos brincando no meu quarto do antigo apartamento e resolvemos que cada um teria que fazer um poema de amor. Um poema apaixonado.
Ele fez mesmo um poema. Eu não. Lá vai.

o dele: ( nessa época ele era apaixonado por Jéssica da classe dele no Madre de Deus)

O teu corpo reflete na minha alma
toda vez que teus olhos cruzam os meus

Meu coração bate mais forte
Só basta um toque meu na sua pele para eu
suar frio e me arrepiar.

Para mim ficar próximo de ti
significa um fenônemo bom mas
infelizmente pouco frequente.

Toda vez que te olho sinto vontade
de gritar para o mundo inteiro
Eu te amo!!!


Agora o meu que era um sonho......

Não estou à procura de um namorado.
Também não quero outro marido.
Queria mesmo era um melhor amigo
a quem eu pudesse dar a minha melhor risada.

Nada a representar, seríamos nós mesmos, com a aprovação
do amor de amigo um do outro.
Uma relação mais leve, sem cobranças nem expectativas
frustradas. Sem decepções.

Sair à noite com meu melhor amigo, muitas risadas e casos
contados. Cinema, ir à praia, confidências, broncas a resolver.

E o perigo iminente de nos apaixonarmos.


guardo estes dois papeis como um tesouro daquele instante onde ao improvisarmos nos abríamos.