sábado, 27 de setembro de 2008

Minha Doutora - Baile de Formatura











Sou uma pessoa privilegiada. Nasci num país cujas desigualdades sociais são ultrajantes e menos de 10% da população consegue se graduar.
Realizei o sonho encantado de ver minha filha formada, 10 na prova da O.A.B.
Ontem foi o baile de formatura e ela era a princesa.
Aguardem as fotos. Só as mães são felizes.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

"Desconfio sempre de todo idealista que lucra com seu ideal."


"Um tirano pode evitar uma fotografia. Mas não pode evitar uma caricatura."






Millôrzinho Fernandes você é simplesmente o máximo! Eu te amo.


"Quando uma ideologia fica bem velhinha vem morar no Brasil."

sábado, 13 de setembro de 2008

JUNO: BOM DEMAIS - o povo aqui de casa é movido à cinema e pipoca




Ellen Page, fantática, é Juno, uma adolescente de 16 anos que acidentalmente engravida do namorado com quem transou apenas uma vez.

Não se trata de crítica de cinema. Lya Luft em sua coluna semanal produziu um lúcido ensaio que traduz melhor do que eu a minha impressão sobre esse excelente filme:
"Raramente comento livros e filmes: estou do outro lado do balcão. Mas leio e escuto da parte de profissionais ou amadores, que pensam saber de tudo, demasiadas bobagens sobre o assunto. Eu apenas dou a minha interpretação da humanidade expressa no filme Juno. Original, provocador, às vezes irritante. Não me interessa se é ou não um "grande filme". Por que só assistir aos chamados grandes filmes e só ler os ditos grandes livros?
Para os moralistas, Juno é o elogio da irresponsabilidade: uma adolescente americana engravida quase por acaso, é apoiada pela família, mas resolve entregar o bebê a quem julga que serão bons pais. Para os convencionais, será improvável: uma quase-menina passa pela prova extrema da maternidade, dá a criança, e tudo termina com ela e o namorado cantando num jardim florido. Mas o filme, como a adolescente Juno, é singular. Todo o tempo a gente hesita entre botá-la de castigo e botá-la no colo. Solitária, caminha contra a corrente de seus colegas nos corredores da escola, expondo-se aos olhares críticos. Surpreende por ser muito mais informada do que o habitual em sua idade. Nada convencional, mas vivendo num lar afetuoso, transa sem proteção, engravida. Mesmo apoiada pela família, resolve tomar a si as decisões: vai fazer um aborto numa clínica. Protegendo-se da emoção, com a típica arrogância dos assustados, fala do bebê como "a coisa" que ela simplesmente vai expelir.
Mas a natureza inclui sentimentos além de hormônios, ou faz hormônios manipular sentimentos. Dando-se conta de que tem dentro de si uma pessoazinha, "com unhas", Juno desiste do aborto: vai dá-la ao que parece um casal ideal. Responsável, ela sabe que, com seu namorado de 16 anos, não tem condições de criar um filho e não quer passar esse encargo para a família. Com bravata típica, insiste em que tudo é apenas um processo fisiológico, mas encanta-se com a ecografia da criança, a madrasta a faz comer comida saudável e pede que não chegue "perto do microondas".
A certa altura, o casamento dos candidatos à adoção desmorona. Primeira reação nossa (minha): agora ela vai ficar com a criança, ou terá um caso com o futuro pai adotivo. Mas – um de seus encantos – o filme tem surpresas: observadora e determinada, vendo a candidata a mãe, já separada do marido, brincando amorosamente com uma criança, Juno decide entregar-lhe o bebê.
A princípio impliquei com a cena final: depois de tudo, violão e flores? Mas um autor de ficção escreve o que quiser. Uma adolescente nada fútil entrega seu bebê para adoção num gesto consciente, aprende a amar o pai dele, um meninão feioso que, segundo ela, é "o cara mais legal de todos". A vida segue: que seja boa. Dirão que aprovo que uma adolescente engravide e dê seu bebê. Não aprovo nem recomendo. Recomendo que a gente abra os olhos e veja em Juno a história de delicadezas que ele também é.
fonte: Revista Veja Edição 2052 - 19 de março de 2008.

domingo, 7 de setembro de 2008

A História como PAIXÃO

EU AMO DEMAIS DA CONTA ESSE POVO


MERCADO DA MADALENA TARDE DO SÁBADO 06/09/2008