sábado, 28 de junho de 2008

AUTOESTIME-SE




Eu, meu melhor amigo
Eu me amo. Não posso mais viver sem mim....

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1 PAUL CÉZANNE (1839-1906) O pintor francês teve seus quadros rejeitados no Salão Oficial de Paris e foi motivo de chacota entre os críticos durante anos, mas não se deixou abater. "Eu sou um marco na arte", costumava dizer. Tinha razão.


2 WALT WHITMAN (1819-1892) O poeta americano enaltece a si próprio em sua obra-prima Folhas de Relva. "Eu celebro a mim mesmo / E o que assumo você vai assumir / Pois cada átomo que pertence a mim pertence a você", proclamou.


3 TINA TURNER A cantora apanhou do marido, Ike Turner, durante quase duas décadas até que um dia se convenceu do próprio valor, achou-se capaz de mudar de vida e seguiu carreira-solo.


4 ALEXANDRE, O GRANDE O imperador se considerava um deus. Comparava suas conquistas e realizações com as de personagens da mitologia grega, como Hércules e Dionísio, o deus do vinho.


5 LEWIS HAMILTON Aos 10 anos de idade, ainda piloto de kart, o jovem inglês se apresentou ao chefão da McLaren, Ron Dennis, e disse que um dia ainda faria parte da escuderia.


6 MICHEL DE MONTAIGNE Em Ensaios, o filósofo francês sugere como superar o sentimento de desconforto com o próprio corpo, a sensação de que se é pouco inteligente e o sentimento de inadequação quando algum comportamento é desaprovado pelos outros. "A pior desgraça para nós é desdenhar aquilo que somos", escreveu.


7 COCO CHANEL A estilista desafiou a sociedade do início do século XX ao apostar na originalidade de suas roupas. "As pessoas costumavam rir da forma como eu me vestia", dizia ela. "Mas esse era o segredo do meu sucesso. Eu não era parecida com ninguém."

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Se todos os títulos de auto-ajuda fossem colocados em uma centrífuga, o conselho fundamental que daí resultaria seria: goste de você, tenha confiança em si mesmo, acredite em sua capacidade. Ou seja: preserve sua auto-estima.

Resume o historiador inglês Peter Burke: "A auto-estima é o conceito mais estudado na psicologia social, e há um bom motivo para isso. Ela é a chave para a convivência harmoniosa no mundo civilizado".
Quem não acredita em si mesmo acha que não vale a pena dizer o que pensa. Desde o início da civilização, o mundo é movido a pessoas que confiam de tal forma nas próprias idéias que se sentem estimuladas a dividi-las com os outros. Isso vale tanto para cientistas quanto para poetas, tanto para artistas quanto para políticos. O filósofo grego Aristóteles já observava que a esperança e o entusiasmo, juntos, formam a centelha da autoconfiança, sem a qual os jovens não teriam futuro.
Antigamente, acreditava-se que o grau de auto-estima de uma pessoa era determinado na infância e se preservava intocado ao longo da vida. A boa notícia é que, nos últimos anos, a psicologia derrubou essa teoria. Hoje se sabe que é possível desenvolver a auto-estima em qualquer idade e mantê-la elevada para sempre.
As pesquisas mais recentes sobre auto-estima apresentam outras duas novidades. A primeira é que é possível ter auto-estima alta e baixa que se alternam. Um indivíduo pode ter confiança plena em si próprio no ambiente profissional, mas se sentir a última das criaturas no âmbito pessoal, e vice-versa. Ou seja, se o problema da auto-estima é na carreira, de pouco adianta melhorar a aparência física.
A segunda revelação da psicologia no terreno da auto-estima é que algumas das características que a compõem podem ser hereditárias. Essa descoberta enterra definitivamente a noção de que a auto-estima é formada apenas durante a infância, em casa, por influência dos pais.

Uma das pesquisas foi realizada com 738 pares de gêmeos adultos que viviam separados um do outro havia pelo menos um ano e meio. Embora morando em ambientes totalmente diferentes, os gêmeos univitelinos, que têm o código genético idêntico, apresentaram o mesmo grau de auto-estima. Já os gêmeos bivitelinos, que não foram gerados no mesmo óvulo, desenvolveram graus de auto-estima diferentes.
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O primeiro passo para melhorar a auto-estima, segundo médicos e psicólogos, é identificar os comportamentos e as crenças negativas que foram construídos durante a vida. Coisas como acreditar-se incapaz de realizar grandes projetos, de conseguir um bom marido ou uma boa esposa e achar que subir na carreira e ganhar mais dinheiro é privilégio apenas das outras pessoas. A partir daí, é preciso questionar essas crenças. As que não contribuírem para uma vida harmoniosa devem ser limadas do comportamento do dia-a-dia. Segundo os psicólogos, são os pensamentos e as atitudes próprios – e não os eventos externos – que moldam os sentimentos. Assim, se um indivíduo tem uma visão distorcida e negativa de si mesmo, terá auto-estima baixa. Ter baixa auto-estima não significa, necessariamente, ter depressão, mas uma coisa pode levar a outra.
Uma pessoa com baixa auto-estima se enxerga de maneira negativa, mas consegue levar uma vida normal. Quem tem depressão, além dessa visão negativa, perde a motivação para viver. Mas um indivíduo com depressão sempre tem auto-estima baixa, pois essa sensação de incapacidade é um dos aspectos que podem torná-lo depressivo.
Existem seis regras básicas para elevar a auto-estima e ganhar confiança de maneira permanente. Elas funcionam a partir do momento em que se decide identificar as crenças negativas e se trabalha continuamente para modificá-las. As regras são as seguintes:
• Examinar o passado. Esse é um passo crucial para elevar a auto-estima. Ao fazer essa retrospectiva, é possível perceber que alguns erros do passado podem ser corrigidos e outros não. Ao deparar com o que não pode ser mudado, o melhor a fazer é aceitar a situação, esquecer esses erros e se concentrar apenas no que pode ser melhorado.
• Achar um meio-termo. Quem sofre de baixa auto-estima costuma seguir a linha de pensamento do "tudo ou nada", ou seja: se uma tarefa realizada não saiu perfeita, foi um tremendo fiasco. Há uma grande diferença entre dizer "Eu fracassei três vezes" e "Eu sou um fracasso". Segundo os psicólogos, é preciso se esforçar para encontrar um meio-termo. Uma tarefa que não saiu perfeita dessa vez pode ser melhorada no futuro.
• Dar um sentido à vida. Um estudo do Instituto de Envelhecimento da Universidade da Flórida concluiu que pessoas que dão um sentido à vida, prestando serviços comunitários ou investindo numa segunda carreira, se sentem mais satisfeitas consigo mesmas e apresentam auto-estima elevada e estável.
• Focar os aspectos positivos. A pessoa que sofre de baixa auto-estima tende a concentrar sua atenção apenas nos aspectos negativos de determinada situação. Se o chefe menciona os pontos fortes e fracos de um projeto apresentado, por exemplo, ela vai lembrar e remoer apenas as críticas, ignorando os elogios. Ao se concentrar nos pontos positivos, a percepção do indivíduo sobre a mesma situação muda para melhor.
• Comentar com a família e os amigos as realizações positivas. Alardear o próprio sucesso ajuda a reforçar a autoconfiança e a elevar a auto-estima e neutraliza os pensamentos de autodepreciação.
• Fazer ginástica. Vários estudos mostram que a prática regular de exercícios ajuda a elevar a auto-estima, ter uma percepção mais positiva de si próprio porque melhora a saúde e a qualidade de vida em geral.
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Mas para a maioria dos brasileiros, considerar-se bem-sucedido é uma atitude arrogante. Existe no Brasil uma cultura de condenar quem se vangloria das próprias realizações e de enaltecer a humildade. Isso acaba por minar a auto-estima das pessoas, que começam a acreditar que não são merecedoras de seus feitos mais ambiciosos. A arrogância costuma ser confundida com auto-estima em excesso. O poeta e escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832) dizia com a solenidade característica que "um erro grave é tanto se julgar mais do que se é quanto se estimar menos do que se merece". A moderna psicologia não aceita mais a idéia de que alguém possa ter auto-estima em excesso. Seria como ter saúde em excesso. Os complexos de superioridade e a arrogância pertencem a outra natureza. Uma pessoa com auto-estima elevada acredita que tem o controle da própria vida, sente-se confiante em lidar com os contratempos e almeja alcançar o sucesso na vida pessoal e profissional. Simples.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Traição na internet: Betty Milan ótima como sempre na veja.com

Tenho 42 anos e 17 de casamento. Meu marido se relaciona com pessoas na internet desde 1996. Descobri isso, lendo a resposta de uma mulher que se relacionava com ele, no e-mail conjunto que tínhamos. Fiquei chocada, mas deixei que ele a encontrasse numa viagem. Voltou prometendo não repetir a experiência, porém continuou procurando pessoas em chats de sexo. Há alguns meses descobri que há um site com fotos dele nu da cintura para baixo, o pênis ereto.
Não suportei e contei que sabia. Ele respondeu que faz isso por impulso e ainda porque a vida é monótona. No entanto, diz que sou uma boa esposa, carinhosa, etc. A meu ver, ele tem um vício que precisa ser tratado. Só que ele já fez psicanálise uma vez e não quer mais saber. Tenho raiva de mim por não sair dessa situação. Sei que contribuo para que o vício dele continue.
Quero me separar e sinto pena. Porque o meu marido está num momento profissional delicado. Não quero mais viver com uma pessoa como ele, embora ainda o ame. Preciso saber se o que ele faz é ou não normal. Se eu tenho que aceitar ou se estou errada. Não tenho nenhuma vontade de procurar sites de sexo e fazer o que ele faz.
A resposta que o seu marido deu quando você descobriu o site onde ele aparece nu, é credível. Ele se exibe, por um lado, para satisfazer uma pulsão à qual não resiste – uma pulsão exibicionista. Por outro lado, quer variar de objeto sexual. Há quem saiba viver uma vida que não seja monótona com uma única pessoa e há quem precise de muitos parceiros para se contentar. Um cônjuge pode ou não aceitar essa condição, que todo libertino impõe.
A conduta do seu marido é perversa – porque o prazer é a única lei do desejo dele – mas não é patológica e não requer tratamento necessariamente. Você é que não tolera a conduta e deveria procurar alguém que possa te escutar para saber que rumo dar à sua vida. Vai ser a "boa esposa, carinhosa" até o fim dos seus dias ou vai mudar de ares porque sofre na posição em que está?
Muitas mulheres aceitaram ser a dita esposa. Sobretudo na França do século 18, onde o libertino se opunha à moral burguesa, fazendo a apologia da inconstância e do prazer dos sentidos. Se você quiser se aprofundar nesta filosofia, leia Ligações Perigosas de Laclos. Neste romance, a relação entre os sexos é uma questão de pura estratégia e ninguém deve nada se não a si mesmo.
Você me pergunta se está ou não errada. A meu ver a pergunta é outra: Quer ou não um companheiro que não vai abrir mão da libertinagem? Está casada há 17 anos e há 11 anos ele se entrega a ela. Dificilmente vai mudar. Nem por isso, ele é má pessoa e precisa ser julgado. Você, aliás, tende a ser tolerante e isso é um mérito seu. Desde que a tolerância não te impeça de tomar a decisão certa. Ou seja, a melhor para você.

Mais causos do tipo em:

http://vejaonline.abril.com.br/notitia/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationServlet?publicationCode=1&pageCode=1291

domingo, 22 de junho de 2008

Poeta meu poeta camarada, poeta da pesada, do pagode, do perdão....

Soneto da fidelidade
Vinícius de Moraes

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento

E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me procure

Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa (me) dizer do amor (que tive):

Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

10 MANEIRAS DE ALIVIAR A DOR NAS COSTAS


O olhar pregado na tela do computador, as costas curvadas, as pernas cruzadas durante horas, a respiração superficial...
Que mais? O estresse das ligações telefônicas, das ações e decisões imediatas. E a pausa? Café? Biscoitos? Chocolate? Talvez cigarro? Para compensar as frustrações e o mau humor.
Os progressos da tecnologia amarram a cada ano o cidadão à cadeira. Essa imobilidade é prejudicial à nossa saúde física e psíquica, pois o corpo tem como finalidade o movimento. O corpo parado e as posições estáticas são vilões para ele.
Sentar durante horas na frente do computador gera tensões musculares que nós não percebemos: tensões na nuca e nos ombros. Os músculos enrijecidos, como os músculos profundos da coluna, que impedem que eu despenque sobre o meu teclado, ficam tensos e duros, assim como as pernas, que muitas vezes ficam cruzadas, com circulação sanguínea lenta, são fatores altamente perigosos para nosso equilíbrio psicofisiológico.
Não trabalhar? Isso não é a solução, mas podemos encontrar uma posição melhor, que permita que o corpo tenha uma fluidez de movimento. Mesmo quando sentado numa cadeira, podemos conseguir uma simetria e uma coluna ereta, que facilitem a respiração.
Então surge a dor nas costas.....
O QUE EU FARIA?

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1ª) Aos primeiros sinais de dor, tomaria um banho bem quente, gostoso, com música, luzes agradáveis, demorado. E se não tiver banheira no quarto do hotel onde estaria essa noite, iria debaixo do chuveiro e ficaria um bom tempo, tudo de ruim desceria pelo ralo, deixando minha mente vagar sobre assuntos agradáveis, emoções gostosas. Aproveitaria esse momento para esticar cada parte do corpo, de maneira bem simples, porém lentamente: pés, tornozelos... pernas... Alongando as costas, elevando os braços, esticando o corpo todinho.
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2ª) Secaria meu corpo e deitaria no chão. Ao meu alcance teria um travesseiro, um cobertor e uma manta.
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3ª) Colocaria, um depois do outro, os joelhos em direção ao peito, uma mão em cada joelho. O meu queixo estaria em direção ao peito e os cotovelos afastados para os lados. Eu ficaria assim três minutos no mínimo. Sem movimento nenhum, exceto a respiração. Só.
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4ª) Depois, colocaria com movimentos lentos, sem perder a concentração, o travesseiro debaixo da cabeça, o cobertor enrolado debaixo dos joelhos, no clima frio a manta para me cobrir (no calor de Recife bom mesmo é um lençol de tecido de fralda de bêbe com cheirinho de lavanda johnson...) para que o calor do banho continuasse impregnando cada músculo do meu corpo.
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5ª) Começaria por sentir as grandes massas musculares ao longo da coluna vertebral, e o contato com o chão. Cada vez que o ar saisse dos meus pulmões, eu ampliaria a sensação de derreter no chão...
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6ª) Ao mesmo tempo eu aproveitaria para "expirar" todas as preocupações do dia, citando cada uma : "minha raiva por não ter expressado meu verdadeiro ponto de vista, minha decepção por não estar em casa agora, o sentimento de culpa em relação ao meu filho por não estar com ele nesse momento, o cansaço físico." Enfim, nesse momento, eu posso "afastar" para longe de mim, na imaginação todos os motivos para ficar estressada.
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7ª) Quando eu tiver esgotado todos esses motivos, essas razões que permitiram que o estresse se alojasse nas minhas células, passarei a sentir a musculatura profunda da minha coluna vertebral. Para conseguir isso, sentirei o movimento que minha respiração provoca na musculatura profunda, que liga uma vértebra a outra, falando direitamente para esses músculos.- Na inspiração:"por favor, meus músculos, alonguem-se, estirem-se, liberem-se de suas contrações...- Na expiração "por favor, meus músculos, abandonem as tensões, aproveitem esse momento para relaaaaaxaaaaaaaarrrr..."

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8ª) Minha respiração será ampla e gostosa, libertadora, gostosa

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9ª) Usaria minha imaginação ao máximo durante alguns minutos, levando toda minha atenção, com carinho, para meu corpo, sem perder o movimento da respiração...
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10ª) Quando sinto que perco interesse, antes de voltar para minhas atividades, será IMPRESCINDÍVEL despertar em mim uma emoção de gratidão, para com cada uma de minhas células, cada uma de minhas fibras musculares, agradecendo-as por estar aqui e agora, viva, habitada por um desejo de felicidade. Qualquer que seja essa felicidade: desejo de viver, de apertar meus filhos nos meus braços, de crescer na empresa, de participar de um projeto com minha equipe, o final de semana na praia... A emoção será essa do prazer de viver, para que cada parte do meu corpo seja impregnada de substâncias que favorecem bem-estar, equilíbrio e saúde.Nós temos à nossa disposição esses recursos. Todos os outros: comprimidos e remédios para inflamações e dores ajudam somente para o alívio imediato, na hora, mas não são suficientes para liberar você do que realmente causou as dores. Entenda a importância dessas praticas! Entenda também como o estresse gera essas dores. A fisioterapia, as massagens, a acupuntura fazem bem para o corpo e para a alma e também podem ser aliadas nestes momentos, mas além desses recursos, entenda como funciona o seu ser profundo, porque é a inteligência profunda do corpo está por trás desses mecanismos de proteção da nossa vida. E é principalmente através do relaxamento que podemos encorajar essas forças a fluírem.

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O que mais pode ser feito?


  • Pensar em praticar mais atividade física

  • pensar em fazer mais pausas durante o expediente

  • cuidar melhor do seu corpo

  • cuidar dos seus pensamentos e das suas emoções

  • Pensar em se aproximar cada vez mais perto do que você é verdadeiramente

  • colocar na sua lista de resoluções: praticar yoga.

Fonte: Nicole Witek - professora de ioga.


http://www1.uol.com.br/vyaestelar/yoga_artigos.htm

A ANSIEDADE E O MEDO IMAGINÁRIO


Bicho-papão existe?
Lógico que não, mas tem muita gente que morria de medo dele quando era criança. Infelizmente, muitas pessoas não avançam na vida por causa da ansiedade e dos medos imaginários. Resumindo: deixam de viver com medo do bicho-papão que pega gente grande.
MEDO - "São as vozes na sua cabeça, dizendo para você que as coisas não vão dar certo"
A ansiedade faz com que a pessoa perca o foco e comece a andar descontroladamente em círculos, sem chegar a lugar algum.

O MEDO paraliza. Mas de onde vem esse medo?
Muitos familiares e professores vivem repetindo para a criança que as coisas são difíceis e, indiretamente, que ela não vai conseguir realizar seus desejos. Quando essa criança cresce e se torna um adulto, essas mensagens vão para seu inconsciente e continuam a pressioná-la. A pessoa não tem consciência dessas vozes, mas elas ficam criando fantasmas no caminho de seus projetos.
Esse jacaré que você pode estar vendo nada mais é que um pedaço de tronco ligeiramente apodrecido pelo contato prolongado com a água. O medo imaginário é apenas um tronco parecido com um jacaré. Por isso mesmo, você não deve dar-lhe o poder de fazê-lo desistir de seus sonhos. Quando os jacarés aparecerem em seu caminho, resista à tentação de desistir da sua travessia. Olhe bem para eles e verá que são troncos velhos e inofensivos, incapazes de fazer estrago em sua vida.
E a ansiedade?
Uma agitação provocada pelo medo, que faz a pessoa agir impulsivamente, sem organização e disciplina. Uma pessoa ansiosa costuma lidar com as coisas de maneira precipitada, movimentando-se freneticamente quando deveria manter a calma.
Os filmes de faroeste de antigamente com freqüência tinham um episódio no qual um dos personagens, mocinho ou bandido, entrava em um trecho de areia movediça. O bandido se debatia desesperadamente e acabava morrendo. O mocinho, quando era jogado na areia movediça, parava uns minutos para pensar, encontrava uma solução objetiva e escapava.Ao cair na areia movediça, o pior erro da vítima é o desespero. Quanto mais ela se debater, mais seu corpo afundará. O segredo é controlar a ansiedade e se movimentar o mínimo possível, até que encontre a saída.Se um trecho de areia movediça aparecer durante sua travessia do mangue, lembre-se de manter a calma e contar até dez. Tenha claro o seu objetivo e mantenha a sua estratégia, que os resultados virão no momento certo. Nos momentos de pressão, precisamos manter a calma e a determinação.
O medo e a ansiedade são os grandes inimigos da transformação. Causam estagnação ou desvios perigosos e, de uma forma ou de outra, impedem o fluxo natural da vida, afastando você da sua capacidade de crescimento pessoal.
*
porRoberto Shyniashiki - psiquiatra

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Renato Russo - PAIS E FILHOS

HOJE NO TRABALHO...ESSA MÚSICA TOCOU A TARDE INTEIRA...... E ME TOCOU......

no YouTube http://www.youtube.com/watch?v=zRQJQL6oRFs
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Estátuas e cofres
E paredes pintadas
Ninguém sabe
O que aconteceu...
Ela se jogou da janela
Do quinto andar
Nada é fácil de entender...
*
Dorme agora
Uuuhum!
É só o ventoLá fora...
Quero colo!
Vou fugir de casa
Posso dormir aqui
Com vocês
Estou com medo
Tive um pesadelo
Só vou voltar
Depois das três...
*
Meu filho vai ter
Nome de santo
Quero o nome
Mais bonito...
*
É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã
Por que se você parar
Prá pensar
Na verdade não há...
Me diz, por que que o céu é azul
Explica a grande fúria do mundo
São meus filhos
Que tomam conta de mim...
Eu moro com a minha mãe
Mas meu pai vem me visitar
Eu moro na rua
Não tenho ninguém
Eu moro em qualquer lugar...J
á morei em tanta casa
Que nem me lembro mais
Eu moro com os meus pais
Huhuhuhu!...Oh! Oh!...
*
Sou uma gota d'água
Sou um grão de areia
Você me diz que seus pais
Não lhe entendem
Mas você não entende seus pais...
Você culpa seus pais por tudo
E isso é absurdo
São crianças como você
O que você vai ser
Quando você crescer?

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Parou Tudo ou Como dar uma guinada depois dos 40

Achei essa foto um barato. Queria uma gravura que transmitisse o âmago do post. Caramba, adorei essa hehehe....

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Quando eu fiz o vestibular pela primeira vez tinha 17 anos. Poucas pessoas podem tomar uma decisão dessas com essa idade. O que você vai ser quando crescer? Eu passei muito tempo sem saber responder à essa pergunta.
Me graduei e nunca trabalhei na área da minha primeira graduação.

Quando dei por mim estava trabalhando numa multinacional e ganhando bem mais que meus colegas de faculdade. Foram 18 anos. Os 7 primeiros foram ótimos e desafiadores. Eu realmente gostava daquilo que fazia. Num lance de audácia fui promovida mudei de área e...me dei mal: passei a detestar tudo. Acomodada, com medo de mudar, permaneci mais penosos 8 anos!
Foi quando tomei a decisao. Aquilo não dava mais pra mim. Sem estímulo algum, decepcionada com meu trabalho, sabia que ia acabar sendo demitida. Mas, quantas contas para pagar! Como dar uma guinada aos 40 anos?
Quantas pessoas a me desencorajar, mesmo quando eu dizia me sentir tão infeliz...

Queria mudar. Precisava mudar. Estava adoencendo. Tive labirintite com 35 anos, e depois? mais uma infinidade de "ites". Até que tomei coragem. Outro vestibular com 38 anos. Dessa vez era o que eu queria. Que delícia. Amava cada aula, curtia estudar. Pós graduação. Estava quase tudo pronto para a mudança. Doce ilusão...
Mudar era muito mais complicado do que pensei. Minha nossa!

Como dizia o inventor Thomas Edison, mudanças e boas oportunidades vêm vestidas com macacão de operário. Fazer mudança dá trabalho. Olhar nossas dificuldades de frente, assumí-las, planejar ações para ultrapassá-las e agir com determinação. Ufa..
Dá uma preguiça... a força da inércia. Sair da zona de conforto. Mesmo que seja um conforto sufocante, que a gente sinta que está jogando a vida fora, resistimos em mudar. Quanto tempo fiquei ali, enrolando, adiando, fazendo de conta que a situação não existia, me distraindo com “coisas mais importantes”.
O budismo diz que o apego é a principal causa do nosso sofrimento. E é.
O apego é uma cola. E, quanto mais cola, mais dói para sair.
O outro motivo é resistência ao desconhecido. Medo. Essa é a palavra. Medo de perder o controle da situação. Se eu mudar e ficar pior? Mas e se eu não mudar e "for mudada"? Não seria pior?
Durante a fase mais, digamos assim, aguda da minha guinada pessoal, tive que dar tratos à bola. Pensar e repensar questões difíceis que me tiravam o sono: qual o meu objetivo na vida? minha razão de existir? O que foi mesmo que eu vim fazer neste mundo? O que exatamente quero mudar na minha vida? E o quê preciso modificar em mim mesma para conseguir isso?

E a questão principal: O que me faz realmente feliz? Decididamente não é a ambição de ser rica nem muito menos a área de vendas de empresa alguma.
Ó céus, ó vida, ó dor! Ó dúvida cruel....Não quero mudar para permanecer na mesma, trocar 6 por meia dúzia, como aquelas pessoas que trocam de carro, de casa, de cidade só para não trocar as bases do relacionamento com o cônjuge, recusando-se a admitir que o relacionamento é que é o verdadeiro problema.
Por isso que o foco é importante. Senão a gente fica naquela dos desejos generalizantes tipo véspera de ano novo. "Eu gostaria de emagrecer" é bem diferente de "Eu quero emagrecer 4 quilos até março, 2 quilos por mês, já me matriculei na academia e comecei o regime".
Aprendi em terapia que a nossa vida é como uma cadeira onde cada perna significa: vida pessoal(social, familiar), vida profissional, vida cultural e vida espiritual. Se uma das pernas estiver quebrada até que a cadeira ainda continua em pé. Mas com duas....Para mudar precisamos desse equilíbrio. Pode haver uma ênfase maior numa das áreas, mas o ideal é que seja só um pouco maior e não muito maior. E o equilíbrio é dinâmico, está sempre em mutação. É bom refletir sempre sobre ele.

É preciso saber reconhecer a importância de nossas necessidades espirituais e emocionais antes de traçar planos materiais concretos.
Mas como reunir forças para mudar quando estamos conscientes de que nossa decisão implicará em renúncia, esforço e sacrifício?
Isso porque nem sempre as mudanças que vão nos fazer mais felizes serão as que vão receber aplausos da sociedade ou da família.
Algumas pessoas não compreendiam os meus motivos, chamavam-me de louca: "Quantas pessoas gostariam de estar no seu lugar e ter o emprego que você está "jogando fora". A continuar na mesma e eu é que seria "jogada fora" pois estava no lugar errado. A razão morava dentro de mim e isso me deu forças. Não conseguia mais trabalhar. Eu que sempre pensei primeiro nos filhos, na casa, desta vez coloquei-me em primeiro lugar junto com minha saúde mental. E me considerava pronta para arcar com as consequências.
Claro que existe um dilema interno. Temos muitas vozes dentro de nós: uma parte vai querer cumprir as determinações, enquanto outras preferem dormir mais um pouquinho, comer um brigadeiro de sobremesa, adiar o pagamento de uma conta para se presentear com alguma bobagem considerada essencial. Conscientes dessa "luta" fica um pouco mais fácil resistir aos impulsos que surgem a todo momento.
Hoje estou feliz com o rumo dos acontecimentos, na reta final, quase na linha de chegada. A idade é apenas um número e logo após o mestrado virá o doutorado. Decidi nunca mais parar de estudar. Ler é a minha praia. A docência, a minha esteira (ainda se usa esteira na praia? ok toalha, canga, chaise long, como queira). O caminho foi duro, é duro, cheio de percalços, só que isso é assim pra todo mundo e nos momentos mais difíceis pude contar com a ajuda dos verdadeiros amigos. Tenho muitos. Como é bom tê-los.
E olhe que eu nem sabia, mas hoje já existem, imagine, livros, consultores e até cursos para ajudar as pessoas a empreender a grande guinada!

domingo, 15 de junho de 2008

Comentários do Anginha no Blog


Ora direis porque não comenta os comentários?
E eu vos direi, no entanto, blog relativamente novo, dia 20 de julho completa um aninho.
Tímida tentativa de escrever no intuito de exorcizar minhas neuras, mas também de compartilhar livros, filmes, música, notícias, pensamentos etc etc etc.
Ainda são poucos os comentários. A maioria das pessoas lê mas não comenta. Tiro por mim mesma que ando pela blogosfera mas raramente faço um comentário. O post tem que ser muito relevante para que eu teça um comentário idem.
Aos amigos tenho respondido - já que o volume permite - de forma personalizada.
Além disso, o de praxe:
Os comentários obviamente são moderados por mim, e apesar não me opor a publicar comentários anônimos entende? publico até mesmo críticas e comentários os mais desagradáveis, entendeu agora? eu publico comentários anônimos, ou seja, não censuro entendeu? exceto claro, os muito sem noção. Mas eu...
não comento comentários anônimos. óbvio. Muito menos os cretinos. Mais óbvio ainda. Mas posso desenhar se for presiso.
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Estou satisfeitíssima com o que já consegui até aqui.
Obrigada a todos que contribuem compactuando ou não com as minhas idéias. Isso enriquece a discussão. Adoro.
Afinal eu e meu amigo Agamenon Mendes Pedreira precisamos chalerar bastante nossos 5 leitores.
Um grande beijo para esta selelta minoria.

Que droga de amigo é você que oferece DROGA para o seu amigo? por Marilene Felinto, pernambucana arretada na Caros Amigos


Barriga de cerveja

A indústria de bebida alcoólica no Brasil, especialmente a de cerveja, tem se valido sistemática e vergonhosamente das técnicas de manipulação da propaganda, utilizadas pela publicidade, para sustentar uma verdadeira campanha de embebedamento de toda uma geração de jovens do país, com foco nos rapazes de 13 a 25 anos. É toda uma legião de crianças, adolescentes e jovens adultos apresentando sinais precoces de dependência do álcool – exatamente a camada mais vulnerável e maleável à influência da propaganda.
Não precisa nem ser verão – aqui pelos lados do Sudeste e do Sul, para não mencionar o sempre verão de outras regiões do país – para flagrar bares vendendo bebida alcoólica para crianças e adolescentes sem nenhum constrangimento, sem nenhuma fiscalização, muitas vezes nas proximidades e mesmo nas portas de escolas e universidades. Casos clássicos em São Paulo: os arredores do colégio e cursinho Etapa, na estação Ana Rosa do metrô, da Pontifícia Universidade Católica (PUC), bem como da Universidade Presbiteriana Mackenzie são regiões coalhadas de bares e botecos por todos os lados. Em vez de livros, muita cerveja. Em vez de bancos nas bibliotecas, cadeiras ao redor de mesas nas calçadas, lotadas de jovens de “porre” ou de “pileque”, erguendo copos como quem ergue troféus.
A campanha publicitária maciça e persistente intensifica-se no verão. Veiculada principalmente pelos canais de televisão, uma guerra surda vai opondo as diversas marcas de cerveja que associam ad nauseam a imagem do consumo dessa bebida à aquisição de uma mulher “boa”, “gostosa”, “redonda”, “bonita” etc. As propagandas são de uma manipulação tão descarada que andam agora usando como símbolos de homens bem-sucedidos no consumo de cerveja (e na conseqüente aquisição de uma mulher “boa”) sujeitos barrigudos e mesmo com histórico de alcoolismo comprovado!Na propaganda da cerveja Antarctica, por exemplo, o garoto-propaganda é o ator Bussunda, um tanto obeso e barrigudo, sim, mas feliz porque tem uma mulher tão “boa” quanto a cerveja que deformou o corpo dele. No comercial da Brahma, o herói é o cantor Zeca Pagodinho, o qual já teria sido internado mais de uma vez por excesso de consumo de álcool e outras complicações.Num anúncio da cerveja Kaiser, a mensagem transmitida diz que, se a pessoa “vier” (o slogan é “vem, vem”) a consumir a cerveja, ganha uma mulher “loirinha, de biquíni, com piercing no umbigo”, o estereótipo da adolescente feminina tão cobiçada pelos rapazes. Faz alguns meses que um episódio relacionado à ascendência devastadora da propaganda sobre as mentalidades jovens me impressionou. Por ocasião da campanha da Schincariol, cujo slogan era “Experimenta”, tive oportunidade de testemunhar um grupo de meninas indo a um baile à fantasia fantasiadas de garrafa de cerveja. A parte de trás do short que usavam estampava, em letras grandes: “Experimenta”! Diante disso, para que serve a frase inócua – “aprecie com moderação” – que “regulamenta” os tais anúncios de cerveja? Que regulamentação é essa? Por que não proíbem de vez os anúncios como proibiram os de cigarro? Existe um mal pior entre o fumo e o álcool?Eis aí a cilada em que vai caindo ingenuamente toda uma geração. Uma das técnicas da lavagem cerebral praticada pelos publicitários no caso dos anúncios de cerveja pode ser chamada de “enquadramento coercivo”, como definem alguns estudiosos dos processos de manipulação empregados pela propaganda. “O enquadramento coercivo”, afirma Philippe Breton, citando Robert-Vincent Joule e Jean-Léon Beauvois, “é uma das formas mais manipulatórias de intervenção na mensagem destinada a convencer. Resulta, verdadeiramente, de uma estratégia destinada a enganar o receptor e que, como não é instantânea – pois funciona em dois tempos –, implica da parte do manipulador uma clara consciência daquilo que faz. Tecnicamente, esse tipo de enquadramento consiste em obter que o auditório adira a uma opinião ou adote um comportamento que não levanta nenhum problema de aceitação (no caso do anúncio de cerveja, conseguir uma mulher maravilhosa). Mas a aceitação dessa opinião ou desse comportamento serve depois de ponto de apoio eficaz para obter anuência a uma segunda opinião – aquela que, na realidade, interessa ao manipulador (no caso do anúncio, fazer com que o receptor da mensagem confunda a aquisição da mulher com o consumo de cerveja). Desse modo, a primeira aquiescência, sem conseqüências, acarreta como que automaticamente – mas, de fato, com uma fortíssima violência subjacente – a segunda, muito mais comprometedora. (...) O enquadramento coercivo ‘é uma tecnologia comportamental’ em que o manipulador efetua um ‘rodeio’ destinado a ‘obter, antes de tudo, um comportamento ou uma decisão que para ele tem apenas interesse como preparação para outras. Essa manipulação não pode, pois, deixar de ser deliberada’. Consiste, portanto, em criar uma situação em que uma primeira decisão leva o indivíduo a cair numa cilada (embriagar-se).”A propaganda só não diz aquilo que é verdadeiro no que se refere ao consumo da cerveja: que ela faz crescer um aleijão de barriga nos homens, além de provocar outros males gravíssimos – desgasta o organismo, altera a mente; compromete a disposição para o trabalho, gera desemprego, violência, acidentes de trânsito; causa todo tipo de doença, lesões no estômago, esôfago, pâncreas, fígado, entre outros. Para não falar da desgraceira que o consumo de álcool estimulado pela indústria da publicidade instaura em milhares de famílias, transformando em alcoólatras – ou “alcoolistas”, como se diz hoje – principalmente pais de família das classes baixas.Não é à toa que a carreira de publicidade e propaganda é das mais disputadas nos vestibulares do país: é uma das mais bem pagas, os publicitários ganham da mídia tufos de dinheiro para inventar os comerciais que envenenam jovens e pais de família, gente que vive num mundo de ilusão e distorção de valores. A mídia paga alto para os publicitários terem menos conflito moral, menos vergonha dessa profissão que não deixa de estar a serviço da consciente ou deliberada degradação dos valores humanos."
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Um texto assim tão bem escrito e fundamentado dispensa comentários. Mas...
Tenho alcoolistas na família. Sei bem o quanto é doloroso testemunhar todo o processo de sofrimento e decadência física pelo qual passa o indivíduo que abusou do álcool, principalmente entre os 15 e 30 anos, período em que os neurônios são mortalmente atingidos pela substância. O resultado é uma legião de idosos desmemoriados, vítimas da "demência do alcoolista" frequentemente confundida com o mal de Alzheimer.
Que droga de amigo é você
que oferece para o seu amigo DROGA ??

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Minha ausência do Blog ou A luta pela sobrevivência


Gosto de postar todos os dias.

Meu comentário de hoje é praticamente um mantra entre os blogueiros.

Gosto de postar todos os dias. Gosto mesmo. "Escrevo para desaparecer" como diria Marilene Felinto, pernambucana arretada colunista da Caros Amigos.

Mas há semanas difíceis, mal conseguimos responder aos emails relevantes, depois de apagar sem ler os "em massa" que ainda não tivemos coragem de classificar como spam.

Esse corre-corre, essa sensação de estar participando de uma maratona todos os dias - uma eterna gincana seria uma metáfora mais apropriada - isso me deixa podre.

Precisamos de um bocado de ócio para ler, escrever, criar. A maioria dos grandes filósofos e pensadores da humanidade não precisava trabalhar para viver.

Sobreviver no sistema capitalista significa ser massacrado, pasteurizado. Ou você é consumidor ou serás consumido.

Enquanto eu tento não ser meramente nada disso, vou percebendo que sou e isso me deixa podre. Não tenho dinheiro pra pagar a minha ioga....

Mas espere! Vejo uma luz no final do túnel Cascavel! Breve postarei em pencas. Estou otimista. Podre porém otimista. Tão otimista que rompi com a TIM achando que outra operadora seria melhor! Óbvio ululante que é tudo a mesma porcaria.

Mas num rompante de otimismo escrevi para os amigos:
ÉPOCA DE MUDANÇAS EM MINHA VIDA.
18 ANOS DE LOCALIZA: UM DIVÓRCIO ACOMPANHADO DE UM ALÍVIO.
10 ANOS DE TIM, OUTRO DIVÓRCIO. OUTRO ALÍVIO.
MUDAR. EXPERIMENTAR NOVAS SENSAÇÕES.
MUDEI DE EMPRESA, MUDEI DE PROFISSÃO, MUDEI DE ESTADO CIVIL.
DURANTE 10 ANOS FUI CLIENTE DA TIM COM O MESMO NÚMERO, MEU PRIMEIRO E ÚNICO NÚMERO DE CELULAR ATÉ ONTEM.
QUE VENHAM AS MUDANÇAS....QUE ELAS SEJAM BENÉFICAS, SINAL DE RENOVAÇÃO.
ENCERRA-SE UM CICLO E JÁ UM OUTRO SE INICIA, SÓ QUE SEMPRE MELHOR, PORQUE A EXPERIÊNCIA É O PODER! HOJE SOU, PORTANTO, MAIS PODEROSA!!. MAS VAMOS AO NÚMERO!! ANOTEM E ME LIGUEM!

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ai que saudades da TIM .....
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BEIJOS SUPERLATIVOS