domingo, 25 de novembro de 2007

Nossos filhos não são nossos filhos. São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.


Amor não vá embora
A vida corre
É sol de novo agora
E ainda chove
Amor, o belo é breve
E a dor não morre
Se não estás
E se não há
Como te ver

Amor não haverá um outro dia
Que possa me trazer tanta alegria
A vida me sorri nesse teu riso
É tudo o que eu preciso
Não vá embora

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A VIDA CORRE (ANEMA A CORE)(D'Exposito - Tito Manlio - versão: Nelson Motta) Violão: Roberto Menescal Baixo: Tavinho Fialho Teclados: Julinho Teixeira Percussão: Barney Arranjo: Roberto Menescal

sábado, 24 de novembro de 2007

O que é ser de ESQUERDA?


Achei arretado, e por isso reproduzo aqui, essas duas cartas à redação da Revista Caros Amigos, maio 2007:


"Acho que ser de esquerda é mais do que um partido político, mais do que um muro, mais do que um livro, mais do que um presidente. Ser de esquerda é não olhar somente para o próprio umbigo, é saber que há mais pessoas nesse mundão, é amar o próximo. Todo ser humano que vê que o mundo está errado, que fica revoltado quando assiste na televisão aquelas crianças com barriga grande desnutridas na África, ou mesmo no Brasil, ou, todo sujeito que tem vontade de mudar tudo isso, é de esquerda. Pense em Jesus Cristo, um comunista antes do comunismo.[...] Sou de esquerda e vou continuar sendo até meu último suspiro." Régis Mendes Munhoz.


"Ser de esquerda é sensibilizar-se ao ver uma árvore ser cortada. É fechar a torneira enquanto escova os dentes. É reciclar. É não passar horas no chuveiro. É guardar o lixo na bolsa até encontrar uma lixeira. [...] Ser de esquerda é sentir-se mal ao ver um deficiente físico pedindo esmolas nas ruas. O mesmo para crianças, mulheres, idosos, qualquer um. É dar passagem no trânsito, respeitar as diferenças. Indignar-se vendo um negro ser abordado por policiais, sob suspeita sem fundamento. Cobrar seus direitos, ser crítico, ser ético. [...] A esquerda é na verdade um estado de espírito. " Lucas Moreira Sales

Antigos problemas desta nem tão nova ordem social....


Acho que foi a partir dos 12 ou 13 anos que minha filha passou a "sofrer". Quantas vezes encontrei minha filha sofrendo horrores porque queria uma nova calça jeans. Ela movia mundos e fundos, só pensava naquilo, só tinha aquele assunto, até conseguir. Na hora da aquisição era uma felicidade tamanha. E inconsistente. Alguns minutos e o sofrimento voltava, desta vez na forma de uma bolsa da moda. Essa insatisfação eterna que à mim me parecia patológica, nos fazia sofrer, à ambas, mesmo que por motivos diversos. E despertou em mim a fúria, ou a determinação de caminhar em sentido oposto. Argumentar dando o exemplo é o poder. Passei a agir em sentido contrário. As propagandas de televisão ou revista quase não tinham poder sobre a minha pessoa.

A globalização (pense numa palavra batida) é na verdade uma globocolonização, na medida em que, uma determinada cultura e uma determinada concepção de vida, são impostas ao mundo e não várias concepções e culturas.

Você vai na china, entra numa loja de cd's e dá de cara com um poster do Michael Jackson. Tudo bem. Nada contra os chineses gostarem de Michael Jackson mas gostaria que nas lojas de Nova Iorque houvessem posters de um chinês....

Em Manaus, vi moças que faziam "cooper"(vixe ainda se usa essa palavra? claro que não né?) corriam na orla do Rio Negro com meias de lã (polainas) até o joelho (calor de 40 graus) porque havia uma novela da rede globo idem.

Podemos questionar se o fato de adolescentes e jovens terem essa necessidade de "pertencer" à um grupo, ou de não se sentir feio ou diferente, seria uma atenuante. Ok. Sim Seria. Pode ser da idade, pode ser uma fase. Pode passar. Mas pode ficar pior.

Essa sensação de eterna insatisfação que acompanha a maioria das pessoas de nossa era, adolescentes, jovens, adultos e corôas, advém do fato de que, nosso projeto de sociedade está hoje ancorado em bens finitos.

Essa é a nossa frustração: os bens finitos são finitos, mas o desejo é infinito.

Quando centrado em bens finitos o desejo não encontra satisfação.

Os bens da dignidade, ética, liberdade, paz, amor são infinitos mas não têm valor de mercado, não podem ser comprados. Não geram lucros exorbitantes, nem enriquecem magnatas.

Todo o projeto neoliberal do capitalismo é baseado no ter e não no ser. (projeto este que, provado está, não se sustenta, devido ao colossal abismo social que vai criando. Sua injustíssima e indecente distribuição de renda: pequenas ilhas de prosperidade cercada de fome e miséria por todos os lados).

Corremos o risco de perda de sentido e entramos num vazio.

A vaca está feliz em sua plenitude bovina e o cachorro na sua plenitude canina precisa apenas de comidinha e carinho para ser feliz.

Somos o único animal que não pode deixar de sonhar. O sonho completa o que de incompleto existe em nós.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Sétima Arte - filmes que gostei demais

Tomates verdes fritos
Camille Claudel
Giordano Bruno
Shakespeare Apaixonado
Minha Amada Imortal
Amistad
A Queda- as últimas horas de Hitler
O príncipe das Marés
Drácula de Bram Stocker
Fahrenheit 11 de Setembro
Pequena Miss Sunshine
Duplex
Billy Eliot
Jogue a mamãe do trem
A Morte lhe cai bem
Chá com Mussolini
Um drink no Inferno
Os amores de Picasso
Nós que aqui estamos por vós esperamos
Brincando nos Campos do Senhor
Despedida em Las Vegas
O Piano
Short cuts - cenas da vida
Lanternas Vermelhas
Central do Brasil
Os Normais - Sem Cortes
Canudos
Abril Despedaçado
Bicho de Sete Cabeças
Mauá - O Imperador e o Rei
Carlota Joaquina
Olga
Todos de Woody Allen
Todos de Almodóvar
Todos Chaplin

sábado, 17 de novembro de 2007

Dona Doida


De todos os poemas de Adélia Prado, esse, Dona Doida, pisa com alpercatas de arame, como diria Chico César, bem no fundo da minha alma, e dói demais. Dói muito. Antes, quando eu sentia essa dor, eu tomava dorflex achando que ia passar...nunca passou. Nunca mais vai passar.

Eu ainda não falei sobre a minha mãe, porque é uma relação tão dolorida que eu não sei explicar. Dona Helga é Dona Doida. E é também tudo o que sofre em mim. Talvez com o tempo eu entenda. Mas já se vão 5 anos de terapia, e essa dor que só aumenta.





Dona Doida
Adélia Prado
Uma vez, quando eu era menina, choveu grosso
com trovoadas e clarões, exatamente como chove agora.
Quando se pôde abrir as janelas,
as poças tremiam com os últimos pingos.
Minha mãe, como quem sabe que vai escrever um poema,
decidiu inspirada: chuchu novinho, angu, molho de ovos.
Fui buscar os chuchus e estou voltando agora,
trinta anos depois. Não encontrei minha mãe.
A mulher que me abriu a porta, riu de dona tão velha,
com sombrinha infantil e coxas à mostra.
Meus filhos me repudiaram envergonhados,
meu marido ficou triste até a morte,
eu fiquei doida no encalço.
Só melhoro quando chove.




O texto acima foi extraído do livro "Poesia Reunida", Editora Siciliano - 1991, São Paulo, página 108.

Surto Machadiano


Meu filho estava lendo Helena. "Ó que bom meu filho! Lendo Machado de Assis..." Ele respondeu que era "a pulso", a professora mandou. Ah, mesmo a pulso é bom demais, porque quando estiver no meio você vai estar roendo todas as unhas para descobrir o mistério que envolve Helena. Em que página você está? Vamos ver quem termina primeiro? Mas a senhora disse que já leu... Já li, mas me deu vontade de ler de novo..tem umas coisas...que eu não me lembro. Muito bom. Fantástico. Eu não disse? Ele ADOROU o livro!

E eu surtei: me internei no sanatório junto com O Alienista e depois, que maravilha, Onze Contos (adoro contos) de Machado de Assis, seleção de Célia Passoni para a Coleção Núcleo de Literatura, 1994.
Os contos são um caso à parte. Machado é considerado pioneiro neste gênero, foi ele que o introduziu de maneira sistemática na literatura brasileira.
O conto é um relato conciso, cuja precisão está assentada na sutileza de idéias, na sobriedade do estilo e na exposição resumida, com limites de tempo, espaço e personagens. A condensação da narrativa e a rapidez da ação são elementos primordiais. Pois Machado, também nesse gênero, trabalhou com maestria. Os desse livro são da fase realista. Que prazer saborear quando Machado elabora sua análise psicológica dos personagens! A análise da insatisfação dos homens; buscam aquilo que não podem alcançar. Valores profundos colhidos do interior da alma. E suas considerações filosófico-metafísicas? A forma como ele utiliza o elemento surpresa e o inesperado, tudo, tudo em Machado de Assis é supremo, sendo altíssimo e apurado o nível estético de sua criação.
Bem, já terminei esse também, vou agora procurar na estante outro Machado de Assis pra reler.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

A História como PAIXÃO


Quando estou com meus alunos, meu objetivo é socializar conhecimentos historicamente adquiridos. Afinal, tais conhecimentos não são exclusividade de uns poucos privilegiados. Eles também pertencem àquela parcela da sociedade, que é majoritária, mas tem tudo pouquinho, inclusive oportunidades. Então, diante deles, tento superar determinadas posturas educativas que corroboram com uma formação humana limitada. Quero interferir intencionalmente em relações educacionais alienadas e alienadoras.

Quero construir uma prática pedagógica auto-consciente, articulada com projetos educacionais socialmente críticos, democráticos e cidadãos, mediados pela competência técnica.

Neste ofício, de professor de História, trabalho o conhecimento, de forma que o aluno se sinta na condição de sujeito social. Minhas explicações miram na direção da compreensão do mundo.

Além disso, é preciso que o aluno tome conhecimento de seus direitos. Faço isso trabalhando valores, hábitos, atitudes e comportamentos que estimulem e possibilitem o pleno exercício da cidadania.

Na prática, isso significa proporcionar orientações básicas para que o aluno potencialize ou desenvolva: 1 - a defesa dos direitos humanos, 2 - o sentimento de igualdade entre homens e mulheres, 3 - a solidariedade, 4 - o respeito ao próximo, 5 - a integração dos deficientes, 6 - o respeito ao meio ambiente, 7 - tolerância em relação às minorias, 8 - a rejeição à toda e qualquer forma de discriminação, 9 - abertura em relação à outras culturas, 10- -participação democrática na vida política. Parece muito? É nada, é não. É o mínimo. Os próprios conteúdos nos proporcionam ricas oportunidades de interferir, fazer comparações. A palavra como instrumento, na construção da cidadania.

Eu acredito no poder transformador da palavra


Todos aqueles que ainda têm a ousadia de falar e escrever
acreditam, ainda que de forma tênue, que o seu falar faz uma
diferença. Isso é de crucial importância para o educador, e dessa
crença depende o seu sono e o seu acordar. Porque, com que
instrumentos trabalha o educador? Com a palavra. O educador fala.
Mesmo quando o seu trabalho inclui as mãos, todos os seus gestos
são acompanhados de palavras. São as palavras que orientam as
mãos e os olhos.


Rubem Alves. Conversas com quem gosta de ensinar. Campinas
SP: Papirus, 2000, p.35. Adaptado.

O que me encanta? É a palavra.

Lutar com palavras
é a luta mais vã.
Entanto lutamos
mal rompe a manhã.
São muitas, eu pouco.
Algumas, tão fortes
como o javali.
Não me julgo louco.
Se o fosse, teria
poder de encantá-las.




Carlos Drummond de Andrade.
Poesia completa e prosa.
Rio de
Janeiro: José Aguilar, 1973.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Blog do Homem Sincero....doidinho...mas lá vai...

Sabe aquela coisa que você acha ruim e brega mas sempre lê?
tem umas frases que ele diz de vez em quando que me dá vontade de colocar aqui. Lá vai:

"Uma relação em que você se sinta na obrigação de parecer melhor do que é não pode ter um futuro muito brilhante." Já passei por isso e é uma grande verdade.

"É curioso, nas relações, como muitas coisas que vemos no começo como virtudes no outro ou na outra se transformam depois, aos nossos olhos, em defeitos. O tempo é cruel como um velho cossaco russo." essa eu não sei não....

"a melhor coisa que você pode fazer quando se vê numa conversa destruidora com sua namorada é encerrar essa conversa enquanto os danos não são tão grandes assim." sabedoria pura, certíssimo.

"Ela me disse: “... eu odeio você. Quero que você se ferre.” Nadja me odeia e eu aceito que seja assim. O grande amor só é grande amor se terminar em maldição eterna." esse eu também tou na dúvida, mas já vi casos....

Mas uma parte legal ele falou do livro do Marçal:
"É poético o nome do livro mais recente de Marçal: Receberia as Piores Notícias de seus Lindos Lábios. Marçal conta que, numa feira literária, disse em público: que editor publicaria um romance com um título desses? Luiz Schwarcz, da Companhia das Letras, levantou a mão.Li e gostei: bem escrito, sensual. O leitor homem que é homem mesmo tem vontade de comer Lavínia, a fêmea fescenina do livro de Marçal. [...] Falamos em roteiros. Marçal escreveu alguns, como Cheiro de Ralo. O melhor criador de diálogos que o Brasil já teve foi o ...”, começo a dizer, “... Nelson Rodrigues”, terminamos juntos Marçal e eu. Ailin faz cara de quem concorda,. É nas peças de Nelson Rodrigues, mas não só nelas, que estão os maiores diálogos já escritos em português. [...] Marçal está escrevendo um livro novo. Um anão rico que busca o amor. Ele estudou o mundo dos anões para escrever o livro. Me ocorre uma das grandes frases de Nelson Rodrigues. “O dinheiro compra até o amor verdadeiro.” Vocês concordam, pergunto."
http://www.ohomemsincero.globolog.com.br/

Vamos brincar de listinhas?

Filmes que amo:

O Amante
Telma e Louise
A casa dos Espíritos
Sociedade dos Poetas Mortos
O Paciente Inglês
O Jardineiro Fiel
Seven
Sete Rainhas
Perfume de Mulher
Amélie Poulain
Lisbela e o Prisioneiro
Baile Perfumado
Bye Bye Brasil
Cinema Paradiso
Um corpo que cai
Curtindo a vida adoidado
De volta pro futuro
Silencio dos Inocentes
Melhor Impossível
91/2 semanas de amor
O nome da Rosa
A fantástica fábrica de chocolate
O último Imperador
Uma mente brilhante
O talentoso Mr. Ripley
A lista de schindler
Dogville
Efeito borboleta 1
Babel
Diamantes de Sangue
Os Infiltrados
Hotel Ruanda
Fred e Elsa
Albergue Espanhol
Matrimonio a la italiana

mas se a gente for pensar só mais um pouquinho tá faltando um montão

domingo, 4 de novembro de 2007

Trailer de livro - O Cheiro de Deus

"Durante a noite, Vó Inácia conversava com o rifle a tiracolo sobre o pecado e as penitências que cada um de nós dá a si mesmo.
-Se eu fosse viver de novo, irmão rifle, com o que aprendi como cega, eu ia agir como se todo dia fosse dia de festa. Eu ia decretar um feriado nacional só pra mim e viver cada coisa sem o sentimento de pecado, sem o sentimento de culpa que está matando meu filho Red Label. No Contestado, rifle velho de guerra, você sabe, eu não tinha a sabedoria de uma cega e vivia como se todo dia fosse Sexta-feira da Paixão.
Respirava fundo, acariciava o rifle e continuava:
- Não é pecado ser feliz, irmão rifle. O que estraga tudo é esse sentimento judaico-cristão de culpa. Culpa por estar alegre. Culpa por estar feliz. Culpa por amar. A alegria, a felicidade e o amor, irmão rifle, são invenções de Deus. Mas eu sempre agi como se fossem invenção do Diabo. É a maneira branca de ver a vida que fez isso comigo, irmão rifle. Quando Catula vira uma negra, perde o sentimento do pecado. Uma vez, em Cruz dos Homens, Catula ficou negra 13 dias e 13 noites e nunca eu a vi tão feliz. Ser triste é que é ser pecado. Se eu fosse viver de novo sabendo o que eu sei hoje, ia dançar e rir e amar.
Ria para o rifle a tiracolo e voltava a conversar:
- Tive que ficar cega, irmão rifle, para saber: viver é um ato mágico. É a grande mágica de Deus.
[...] Mas a Catula negra ri e faz festa, porque a Mãe África ri, é pobre, mas ri, e Portugal e a Espanha e o Brasil pensam que ser alegre é pecado, e se penitenciam. Mas Deus não quer ver ninguém triste."
Roberto Drummond. Capítulo 33, página 367.

Pausa - Praia dos Carneiros-PE

meditação transcendental

Praia dos Carneiros

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

O nome dela é Dena

Naquela época eu tinha: um emprego de executiva de vendas em uma multinacional, um bebê de seis meses e nenhum parente em Recife. O pai da criança idem na mesma ordem. Ou seja: eu estava d e s e s p e r a d a. Quase apelando para a opção do berçário, opção esta que me desagradava. Foi então que Dena chegou lá em casa com excelente referência. Aliás, ela não chegou lá em casa. Ela caiu do céu. O bucho do céu estava furado e Dena caiu lá em casa. Magrinha e muito tímida, tínhamos que fazer um certo esforço para ouvir a sua voz. Edgard tinha seis meses de idade. Tainá tinha 10 anos. E já se vão tantos anos. Maravilhosos anos. Muita história pra contar. Essa mulher criou meu filho enquanto eu trabalhava no sentido neoliberal capitalista da palavra. Crescemos todos juntos. Eu, Dena, Tainá e Edgard, hoje tenho certeza, um ajudou o outro a crescer. Mas ela não foi só a mãe do "Gal"(era como ela o chamava) foi a mãe de todos nós! Foi meu pai, minha mãe, meu tudo, a rainha do meu lar. Acompanhou os piores momentos da minha vida, torceu e vibrou pelos melhores. Inteligente, evoluiu como pessoa e como profissional, sempre ajudando a própria família no interior, onde Edgard ia sempre nas férias.
Bem, hoje estou feliz e triste ao mesmo tempo. Feliz por ela, porque Dena bateu asas e alçou vôos melhores. E triste como se uma filha minha fosse morar longe: que saudade daquela presença. Tive que esperar passar dois dias pra conseguir blogar esse poster sem molhar o teclado.
Dena foi uma das pessoas mais importantes da minha vida e tem um camarote vip dentro do meu coração. Deixa de ser funcionária de nossa mansarda e passa a ser um membro super-especial de nossa família. Sempre será a mamãe-outra do meu filho. Difícil ser amiga dentro de uma relação patrão-empregado.
E agora somos amigas mesmo. Amigas livres deste contrato.
Dena! Tou levando uma grade de cerveja gelada aí pra sua casa! Tem o quê de tira-gosto?
e sempre me aguente porque você nunca vai ficar livre de mim!! uahuahuahauhauhauahuahauh