quinta-feira, 26 de julho de 2007

Aromaterapia para relaxar



Sofro dos nervos, sou uma pessoa tensa. Pelo menos há 10 anos. E há pelo menos isso eu faço planos de me matricular na ioga, consultar um médico homeopata dos bons e um outro acupunturista. Convivo com essa dicotomia. Ciente do problema mas paralisada pela inércia. Faço terapia há 4.

Acredito que está mais perto do que longe o dia em que serei uma pessoa do tipo serenamente calma.

Por enquanto estou sempre em busca de publicações que me ensinem maneiras de relaxar.

Esta é apenas uma delas:
Aromaterapia.
Pense no cheiro de bolo saindo do forno... Esse cheiro gravado em nossa "memória olfativa" é capaz de nos remeter a momentos maravilhosos do passado. Pessoalmente amo o cheiro que fica pela casa quando assamos pão. Lavanda Johnson me acalma. Porque será? O escritor francês Marcel Proust no primeiro volume de Em Busca do Tempo Perdido descreve com maestria um episódio que ilustra o que hoje se conhece como memória involuntária, aquela que surge por mero acaso: o aroma do bolinho madeleine evoca no protagonista cenas da infância que trazem “prazer delicioso” e “poderosa alegria”. A ciência explica esse fenômeno — o olfato é tão importante quanto os outros sentidos na retenção das recordações e está indissociavelmente ligado às emoções, mais até do que a visão e a audição.
Aromas agradáveis normalmente despertam nossos sentidos. Se esses perfumes forem exalados de óleos essenciais, o efeito é potencializado, reequilibrando as emoções e a saúde do corpo inteiro. Esse é o princípio básico da aromaterapia: "Inalado, o aroma dos óleos chega ao cérebro, que passa a liberar substâncias de efeito relaxante (lavanda, lemongrass, laranja, manjerona, petitgrain, ilangue-ilangue e jasmim); sedativo (gerânio, camomila, eucalipto e melissa); estimulante (alecrim, bergamota, cravo, sálvia-esclaréia, hortelã-pimenta, limão e sálvia); e refrescante (hortelã-pimenta, limão e pinho). Em contato com a pele, as essências são capazes de influenciar o metabolismo e fortalecer o sistema de defesa do organismo", explica o paulista Fernando Amaral, especialista em aromaterapia e estudioso do olfato.

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