sexta-feira, 16 de maio de 2008

O Concurso virou polêmica ! ? !

Enquanto isso, saboreio de forma zen, uma deliciosa torta de nozes no aniversário do meu amado amigo não amante Carlos Roberto, cônsul de Bezerros.....
Secretaria garante que fará novo concurso. Edital sai em agosto.

Publicado em 15.05.2008, às 20h34
Do JC OnLine
"O Governo mantém a posição de fazer um outro concurso e quantos sejam necessários, com os mesmos critérios de pontuação do que está em questão. Um novo edital já está programado para ser lançado no mês de agosto." A afirmação é da Secretaria de Educação de Pernambuco em nota de esclarecimento divulgada à Imprensa nesta quinta à tarde, um dia após o Movimento Organizado de Professores de Pernambuco (Moprope)entregar um dossiê ao Ministério Público pedindo a anulação do concurso realizado pela secretaria. Na seleção, foram reprovados 25.859 candidatos, 94% do total.
Confira abaixo a íntegra da nota da Secretaria de Educação:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

1) A secretaria de Educação de Pernambuco ressalta que o concurso público para professor da rede estadual de ensino foi operacionalizado pela Universidade de Pernambuco (UPE), responsável pelo conteúdo das provas e pela sua aplicação. A Comissão de Concursos da UPE, inclusive, respeitando o edital, deu todos os prazos de recursos para que os candidatos se manifestassem quanto as suas queixas;

2) Em relação ao ponto de corte das provas, a secretaria de Educação estabeleceu a pontuação 6,0 (seis) como a mínima de acertos para cada disciplina, visando selecionar os melhores profissionais do Estado para o seu quadro de docentes. A secretaria de Educação ressalta que 6,0 (seis) também é a nota mínima exigida pela rede estadual para que os alunos sejam aprovados nas suas avaliações bimetrais;

3) Diante disso, o Governo mantém a posição de fazer um outro concurso e quantos sejam necessários, com os mesmos critérios de pontuação do que está em questão. Um novo edital já está programado para ser lançado no mês de agosto;

4) A política de pessoal do Governo Eduardo Campos é de trabalhar com profissionais efetivos e manter na rede apenas os temporários para atuar em projetos especiais (Travessia, Se Liga, Acelera, Chapéu de Palha, entre outros que têm prazo para terminar). A secretaria de Educação já teve, na gestão passada, 11 mil profissionais contratados temporariamente. Hoje são pouco mais de 5 mil, dos quais metade estão em projetos e a outra metade atuando no ensino regular, até serem substituídos definitivamente por profissionais efetivos;

5) A expectativa do Governo, em particular da secretaria de Educação, era a de preencher as 1702 vagas do edital e ainda formar um banco de reservas para suprir outras 1452 vagas criadas recentemente no quadro permanente da Secretaria, totalizando a nomeação de 3154 novos profissionais efetivos na rede, em substituição à mesma quantidade de professores temporários;

6) Diante do baixo número de aprovados - apenas 692 profissionais atendem as exigências do edital para suprir as 1702 vagas disponíveis, a secretaria de Educação respeitando a LDB e o direito do aluno em ter todas as aulas do currículo escolar, mantém os profissionais temporários na rede, substituindo-os na medida em que os efetivos forem sendo nomeados;

7) O número de candidatos que levou ponto de corte nas provas objetivas foi de 25.832 e nas provas específicas, 23.337. Isso significa que mesmo que não houvesse o ponto de corte em Português e Conhecimentos Pedagógicos e mantivéssemos o ponto de corte de 60% apenas para conhecimentos específicos, apenas 15% dos inscritos seriam aprovados;

8) Por fim, é importante ressaltar que o Governo do Estado, em particular o secretário de Educação, Danilo Cabral, tem um grande respeito pelos professores e reconhece a importante função social desses profissionais. No entanto, qualquer Governo que preze e lute pela melhoria da qualidade da educação pública precisa ter responsabilidade em selecionar para seu quadro efetivo, profissionais preparados para que possam atender às necessidades exigidas pelos estudantes, garantindo a aprendizagem e melhorando os indicadores educacionais do Estado.

AGORA A PARTE DO POVO QUE NAO ESTUDOU:

O Movimento Organizado de Professores de Pernambuco (Moprope) entregou nessa quarta-feira (14) um dossiê ao Ministério Público, no qual lista os motivos necessários para que o órgão peça o cancelamento do último concurso realizado pela Secretaria de Educação do Estado, que reprovou 25.859 candidatos, 94% do total. Veja a seguir alguns pontos levantados no documento.

» Em 13/04/08 foi realizado o Concurso Público para preenchimento de 1702 vagas para o cargo de professor da rede estadual, elaborado pela comissão da UPE, que salvo melhor juízo, ou não teve a mínima preocupação de seguir os padrões dos últimos concursos realizados tanto no Estado de Pernambuco como nos demais estados do Brasil, no que se refere à organização do certame, ou, quiçá, mais provavelmente, agiu deliberadamente para afrontar os interesses da categoria profissional dos educadores do nosso estado, conforme citaremos a seguir;
» O concurso foi realizado estabelecendo o percentual de ponto de corte de 60%, divididos pelas provas de português, Disciplinas pedagógicas e, conhecimentos específicos, ou seja, 60% de acerto em cada prova e não no total, diferindo assim das costumeiras regras aplicadas nos outros concursos nacionais, tanto da educação como nas demais áreas, que aplicam o ponto de corte em 50% no geral; ou seja, na média global.
» A prova foi realizada num tempo máximo de 04 (quatro) horas, para um número de 80 questões a serem resolvidas. Observa-se, que para responder cada uma das questões o candidato teria entre 2,6 a 3,0 minutos, aproximadamente, realidade esta que se coloca humanamente impossível para a maioria dos candidatos, repercutindo este fato nos resultados apresentados, ou seja, mais de 25 mil professores reprovados ou 94,% (noventa e quatro por cento) de reprovação, o que identifica um erro de padrão de avaliação;
» Erro na distribuição e no quantitativo das vagas oferecidas no Edital, conforme tabela em anexo;
» Questões formuladas apresentando gabarito definitivo com problemas de dubialidade de respostas e assim, nulas de pleno direito;
» Falta de detectores de metais em alguns prédios facilitando assim a entrada de celulares e outros objetos eletrônicos, contrariando assim o edital;
» Fato mais agravante foram às declarações do Sr. Secretário de Educação, Dr.Danilo Cabral, que após a divulgação dos resultados, taxou como desqualificados os professores que não passaram no irregular concurso que realizou, atingindo moralmente e psicologicamente os que não obtiveram êxito no certame, fato este, indiscutivelmente reprovável sob todos os aspectos. Entendemos que as desrespeitosas colocações do Sr. Secretário venham também atingir e ferir a imagem das inúmeras instituições de ensino federais e estaduais, colocando aquelas e os profissionais formadores dos professores nos cursos de licenciatura, no mesmo patamar;
» Ora, inequívoco que o objetivo principal do concurso realizado pela Secretaria de Educação foi o de arrumar uma forma mesquinha de desclassificar e denegrir a imagem dos docentes com o intuito de transferir a responsabilidade pelos baixos índices educacionais de Pernambuco, bem como os salários baixos e principalmente justificar a presença dos contratados e estagiários, além de publicar que fará um outro concurso, gerando assim uma enorme despesa absolutamente desnecessária aos cofres públicos;
» Se existe tanta preocupação do nobre secretário com a busca de qualidade porque continua praticando a ilegalidade da contratação de professores temporários que se perpetuam nos cargos sem a devida seleção por via do concurso público;
» O resultado do certame com 94% (noventa e quatro por cento) de reprovação revela de forma cristalina um enorme desvio em relação ao padrão educacional adotado no âmbito da própria Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco, considerando que exige dos professores da rede estadual uma aprovação mínima no percentual de 50% (cinqüenta por cento) dos seus alunos. Gerada uma reprovação acima do aludido percentual ou patamar, o profissional de educação é chamado para dar explicações a Supervisão Pedagógica da Escola para explicar o desvio constatado e em seguida, propiciado novas oportunidades aos reprovados com a aplicação de novas provas, tudo isto, com fulcro na Lei de Diretrizes e Bases da Educação.


Meu povo, deixa de ficar perdendo tempo com esse tipo de manifesto infundado e trata é mais de estudar para ver se consegue passar no próximo concurso! Eu ein!

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