segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

A Grande Solidão

Nada acontece por acaso...vou acabar acreditando nisso. Peguei uma revista para ler e dou de cara com o seguinte texto 'evidentemente' endereçado a minha pessoa!
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[...] Que tipo de animal somos nós que acha a solidão uma forma de defesa?
Algum meteorito caiu sobre nossos genes e alterou nosso existir no mundo?
O que existe de tão terrível em abrir nossa alma, escancarar nosso coração, nos entregar a braços e corpos estranhos?
Será que ser frágil e finito e humano é mesmo uma fraqueza?
Nós, esquisitos humanos, por meios culturais ou genéticos, conseguimos o que pareceria impossível: sermos um organismo vivo que renega outro organismo vivo. Por isso colamos rótulos de inimigo na testa de quase todo mundo.
Mas a verdade é uma só e se sobrepõe a tudo: Se estou sozinho, estou morto. Orgulhoso zumbi.
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É minha culpa, minha responsabilidade. Cabe a mim tomar uma providência já, agora.
Será que sou capaz de fazer isso?
Ou vou continuar esperando que o Outro tome a iniciativa?
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Ulisses Tavares é o Outro, um cara igual à você. Idiota e solitário.
Caros Amigos - Novembro de 2007

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