sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Meu poema de Carnaval.


Se eu morrer no carnaval
por favor não me enterre, não quero funeral.
Saia comigo abraçado, qual boneco
de pano, pelas ladeiras de Olinda.
Sala de Justiça, Ceroula, O Urso
da Madame, Afoxé Alafin Oyó.
Não me deixe só.
Vista-me de meretriz e, na quarta-feira,
jogue minhas cinzas nas ladeiras
onde fui mais feliz.

Nenhum comentário: